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NOTÍCIAS Sexta-Feira, 30 de Agosto de 2019, 10h:04 | - A | + A Facebook Twitter Print google plus

Desemprego cai para 11,8% em julho, mas ainda atinge 12,6 milhões

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,8% no trimestre encerrado em julho, atingindo 12,6 milhões de pessoas. É a 4ª queda seguida na comparação com o mês anterior.

Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua, divulgados nesta 6ª feira (30.ago.2019) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eis a íntegra.

No mesmo período do ano passado, a taxa estava em 12,3%. No trimestre encerrado em abril de 2019, o desemprego atingia 12,5%.

 


 

 

TRABALHO SEM CARTEIRA ASSINADA BATE RECORDE

Segundo o IBGE, a melhora na taxa de desemprego está relacionada ao aumento do trabalho informal. No trimestre encerrado em julho, o total de empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada atingiu 11,7 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica iniciada em 2012.

O aumento em relação ao trimestre anterior foi de 3,9%, o que representa 441 mil pessoas nessa categoria. Já em relação ao trimestre encerrado em julho de 2018, a elevação foi de 5,6%, 1 adicional de 619 mil pessoas.

“Desde o início da crise econômica a inserção por conta própria vem sendo ampliada em função da falta de oportunidade no mercado formal. Um dos sinais de recuperação do mercado de trabalho, dada experiências em crises anteriores, é a redução desta forma de inserção, que atingiu o nível mais alto neste trimestre”, afirma o gerente da PNAD Contínua, Cimar Azeredo.

EIS OUTROS DADOS DIVULGADOS PELO INSTITUTO

  • população ocupada –  há 93,6 milhões de pessoas trabalhando no país. O número cresceu em ambas as comparações e é a maior da série histórica;
  • subutilização – não teve variação significativa frente ao trimestre anterior e subiu 2,6% (mais 703 mil pessoas) frente ao mesmo tri de 2018. O grupo reúne os desocupados, os subocupados (disponíveis para trabalhar mais horas), os desalentados (que desistiram de buscar emprego) e uma parcela que não consegue procurar trabalho por motivos diversos;
  • salários – o rendimento médio dos trabalhadores ficou em R$ 2.286, 1% a menos do que no trimestre anterior.

METODOLOGIA DA PESQUISA

A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

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